Santa missa: Verdadeiro Sacrifício - Cuculmeca Apologética

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viernes, 12 de junio de 2020

Santa missa: Verdadeiro Sacrifício


Introdução:

"O sacerdote no altar faz as vezes de Cristo e oferece a Deus Pai um verdadeiro e pleno sacrifício" 

(S. Cipriano, séc. III, Epístola 63).


"Quando virdes o sacerdote oferecendo, não o consideres fazendo isto, mas considera a mão de Cristo invisivelmente estendida" 

(São João Crisóstomo, séc. IV, Homilia. L-3 in Matheus).


"O próprio Cristo que é o oferente, Ele mesmo é a oblação e quis que este mistério fosse quotidiano sacrifício da Igreja" 

(Santo Agostinho, séc. IV, Da Cidade de Deus, L. IX, c. 20).


Desenvolvimento:

Pois bem, há um sacrifício oferecido a Deus em todo lugar e este sacrifício não é outro senão o Sacrifício da Missa, em que novamente se levanta aos Céus, realmente sob as espécies de pão e de vinho, aquela mesma Vítima Adorável que se ofereceu no Calvário. E a doutrina que a Igreja recebeu DESDE O TEMPO DOS APÓSTOLOS é que a Santa Missa é um verdadeiro sacrifício e que a profecia de Malaquias (I, 6-11) a ela se refere, pois é assim que fala sobre a Eucaristia o Didaqué ou "Doutrina dos 12 Apóstolos", livro antiquíssimo que pertence ao século I, sendo provavelmente anterior ao ano 70:

"Reunidos cada dia do Senhor, parti o pão e dai graças, depois de haver confessado vossos pecados, a fim de que o vosso SACRIFÍCIO seja puro. Todo aquele, porém, que tiver contenda com seu companheiro, não se junte convosco enquanto não se reconciliarem, para que não se profane o vosso SACRIFÍCIO. Porque este é o SACRIFÍCIO do qual disse o Senhor. Em todo lugar e em todo tempo se me oferece um SACRIFÍCIO puro; porque eu sou rei grande e meu nome é admirável entre as nações" 

(Didaqué XVI, 1-3).

A Presença de Cristo é real. Por isso mesmo S. Paulo diz: "Todo aquele que comer este pão OU beber o cálix do Senhor indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor" (1 Cor XI, 27).

Este "OU" está no original grego. Dizendo: "comer este pão OU BEBER o cálix do Senhor indignamente", S. Paulo está dando a entender que se possa comungar duma forma ou de outra, e o crime será igual, no caso em que se comungue indignamente. Mais ainda, a palavra de S. Paulo vem confirmar o que ensina a doutrina católica: que tanto no pão eucarístico, como no Cálice consagrado estão o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade de Jesus Cristo, pois basta alguém comungar indignamente sob qualquer uma das duas espécies para ser réu ao mesmo tempo do "Corpor e do sangue do Senhor" (Ibid., 27).

Nos ensinou também Jesus:
"O que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne VERDADEIRAMENTE é comida, e o meu sangue VERDADEIRAMENTE é bebida" (Jo VI, 55-56). Jesus nesse capítulo fala de uma forma enérgica, no texto grego. Nos versos 52-54, falou em COMER e o verbo correspondente é Phagéin. Agora neste versículo 55 e nos seguintes (57-59) o texto grego passa a usar um verbo mais forte: Trogo - que não só quer dizer COMER, mas também mastigar, quebrar com os dentes os alimentos mais duros, tragar, devorar. Se alguém vir dizer que é algo metafórico, baseado na questão da Videira (Jo XV, 1), o caso é bem diferente (além da análise contextual, de não possuir por perto, para que não se pudesse argumentar com os pronomes demonstrativos uma árvore, porta ou lamparina, como "pegou o pão" em Lc 22, 19-20), pois até os judeus ficaram espantados com as revelações.

O Cardeal Wiseman, protestante convertido ao Catolicismo, provou que na língua que Nosso Senhor falou, o aramaico, da mesma família da siríaca, Ele dispunha de QUARENTA maneiras para dizer que aquilo era apenas um sinal ou figura ou representação ou símbolo do seu corpo (Horae Syriacae, Roma, 1828, p. 3 segs).

Nem Lutero acreditava nessa ideia moderna, de alguns hereges. Ele acreditava na presença real (de forma distinta da Igreja), como ele diz na sua Epístola aos cristãos de Estrasburgo ("Confesso que o Dr. Karlsatadt ou qualquer outro me teria prestado um grande serviço, se, há cinco anos, tivesse provado que no Sacramento só havia pão e vinho. Naquela ocasião tive grandes vexames e eu lutei para encontrar uma saída, pois vi que com isso poderia dar o maior golpe no Papado", De Wette II, 576., e segs).


Conclusão:

Portanto, gostaria de concluir o texto com uma última citação. Santo Inácio Mártir, escritor e Santo Padre, contemporâneo dos Apóstolos, falando a respeito dos docetas, diz:

"Eles se abstêm da Eucaristia e da oração, porque não reconhecem que a Eucaristia É A CARNE de nosso Salvador Jesus Cristo, A QUAL PADECEU POR NOSSOS PECADOS e A QUAL O PAI RESSUSCITOU na sua benignidade" 
(Epístola aos Esmirnenses, VII, 1).

Por: Wendel Johnson da Silva

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