A Igreja se corrompeu? - Cuculmeca Apologética

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martes, 18 de agosto de 2020

A Igreja se corrompeu?


Esta é sim, uma questão recorrente. Já pude ver gente dizer que não acredita que a Igreja Católica Apostólica Romana, vem do período apostólico. Ou seja, é uma corrupção da Igreja primitiva. Corrupção esta, pra variar, que os acusadores não sabem ao certo quando se deu. Alguns apontam o século IV, outros o século V, e assim sucessivamente, até mesmo o ano de 1400. Embora discordem em muitos aspectos importantes e que não deviam (é o que reconhece R. Roberts [protestante] que escreve "Pela sua acentuada tendência individualista, o movimento protestante teve uma tendência cissípara [reprodução mediante a cisão do próprio organismo]; a sua história é uma história de contínuas divisões e subdivisões, a ponto de o número das seitas se ter tornado e ser ainda escândalo e objeto de mofa para todos" em Review Of The Churches, de Abril de 1925), concordam que a Igreja se corrompeu. Confesso que, particularmente, eu já cai nessa baboseira. Deus foi bondoso, como sempre. 

Pois bem, para saber, dever-se-á recorrer à história da Igreja. É aí que você pode, caro leitor, ser surpreendido com a resposta: não! 

Ou seja, a Igreja não se corrompeu. 
Quem o diz? Os próprios "cristãos", não católicos. O célebre e insuspeito historiador protestante Adolf Von Harnack, explica: 
"É possível estabelecer com provas impressionantes que a concepção católica da Igreja nascente é historicamente verdadeira; isto é, Cristianismo, Catolicismo e Romanismo foram uma identidade histórica perfeita" (Theologische Literaturzeitimg, número de 19.01.1901: que pode ser lido na coluna 42 aqui http://idb.ub.uni-tuebingen.de/opendigi/thlz_034_1909). 

Outro insuspeito é Edward Gibbon, que relata: 
"Foi-me impossível resistir ao peso da evidência histórica que mostra como em todo o período dos quatro primeiros séculos da Igreja já eram admitidos, em teoria e prática, os pontos principais das doutrinas do Papado" (E. Gibbon, Memoirs of my life and writings - na Miscellaneous Works of E. Gibbon. Londres, 1837, p. 28). 

Jaroslav Pelikan, no seu "A Tradição Cristã - Vol. I, capítulos 2, 3 e 7, reconhece 14 doutrinas cridas pela Igreja Católica hoje, já nos primeiros quatro séculos (docero.com.br/doc/-808s5v#808s5v). 

Assim, como Philip Shaff, no seu "História da Igreja Cristã - Vol. 2, cap. 4-6, 9 e 12: 
Link 1., www.ccel.org/s/schaff/history/2_ch04.htm . 
Link 2., www.ccel.org/s/schaff/history/2_ch05.htm . 
Link 3., www.ccel.org/s/schaff/history/2_ch06.htm 
Link 4., www.ccel.org/s/schaff/history/2_ch09.htm . 
Link 5., www.ccel.org/s/schaff/history/2_ch12.htm 

Há outros estudiosos que se pode citar, mas, creio que já é o suficiente. Esta mesma Santa Igreja Católica, fundada sob o primado de Pedro (Mt X, 2-4), por Nosso Senhor, é a mesma que não há de se corromper NUNCA (Mt XVI, 18). 

É por isso que "deve ser seguida por nós aquela religião cristã, a comunhão daquela Igreja que é CATÓLICA, e CATÓLICA é chamada não só pelos seus, mas também por todos os inimigos" (Santo Agostinho, De Vera Religione, c. VI, n. 12). E, não pense que o centro dessa unidade é apenas espiritual. A Igreja também é visível! E a primazia de Roma (pelo martírio de S. Pedro), é nítida: 
"Se porém, algum não obedecer AO QUE FOI DITO POR NÓS, saibam que se envolverão em pecado e perigo não pequeno" (Clemente de Roma, Carta aos Coríntios 59, 1). 
"A cátedra de Roma é a cátedra de Pedro, A IGREJA PRINCIPAL, de onde se origina a UNIDADE SACERDOTAL" (Cipriano, Epístola 54, 14). 
"Pois com esta Igreja Romana, por causa da sua autoridade preeminente, é necessário que concordem todas as igrejas, isto é, os fiéis de todos os lugares" (S. Irineu de Lyon, Contra as Heresias, III. 3.2). 
Portanto, longe da unidade característica da verdadeira Igreja de Cristo, há muitas contradições naquilo que ensinam. E é inútil uma seita em particular ou um fiel desta, no meio de toda essa confusão querer convencer outrem de que as outras seitas estão erradas, e apenas a dele (ou até mesmo ele) está correta/o. Por exemplo, se alguém diz que a Pedra referida por Jesus em Mt XVI, 18, se refere à Ele mesmo, logo surgem outros intérpretes protestantes como Keil, Mansel, Bloomfield, Marsh, Thompson, Alford, Kuinoel, Weiss e outros que a consideram tal interpretação como forçada, contorcida, etc. Então, como diz Firmiliano, bispo de Capadócia, no século III, a saber: 
"Há uma só esposa de Cristo, que é a Igreja Católica" (Epístola de Firmiliano, n. 14).
Se o quiserem entender isto, pelo aspecto da ignorância invencível, é possível. Sem ser por esse lado, não.

Para Cristo, 
Por Maria, 
Wendel J. Silva.

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